quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Síndrome vertiginoso

Estou em casa, meio agasalhado, depois de um dia no hospital, em jejum, deitado numa maca. Vieram enfermeiros e médicos e eu, de pulseira amarela no pulso, lá fui repetindo a cantilena dos meus achaques: tenho a cabeça à roda, uma roda demasiado "quadrada" tal a sensação dos solavancos da curta viagem entre o quarto e a casa de banho, manhã  cedo - para não falar da viagem atribulada na ambulância do INEM por ruas remendadas, curvas e mais curvas...
Tonturas, vertigens, vómitos e nem a Saúde 24 me aliviou as queixas. Para o INEM, a coisa não era "grave", na opinião do gentil cidadão que respondeu à minha urgência - para mim era gravíssimo!  Dos Bombeiros de Coja veio a mão amiga  nos cuidados da minha gente - nas más horas, são sempre os primeiros a chegar, "inventam" soluções - têm soluções!
Bem andou a doutora Armandina, do Centro de Saúde e Arganil, por me ter encaminhado para Coimbra. Nos HUC,  mais soro, mais análises, mais um electrocardiograma, até que uma médica uruguaia, com paciência de Jó, foi  célere na análise: vou mandá-lo ao otorrino, palpita-me que esteja com síndrome vertiginoso!
Eram duas as médicas, pequeninas, novinhas, e muito  competentes. A chefe da equipa, atenta, encontrou lá no "funnnnndo" do ouvido esquerdo uma ligeira infecção . Eureka! - cá está. Isto é "coisa" chata, que pode não ser recente, disse. E não era,  em dezembro recebi sinais daquela "coisa chata", desvalorizei ...
Agora estou de ressaca, a medicação é forte, mas acho que me vou safar desta "coisa chata" - antes assim,  se fosse a "doença de Ménière" é que a "coisa", além de "chata", era grave!
Em Março volto à consulta, nos HUC.

2 comentários:

  1. Dizem que é horrível!!! Espero que melhore rapidamente. (Gosto da forma como escreve, como descreve as coisas mais simples...)

    Beijinho

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  2. Tive um colega que penso terá tido isso e depois ficou bem.
    um beijinho e as melhoras
    Gábi

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