Dia de domingo: rosas vermelhas para quem as merecer....
Simples e económico, mas sem o prazer do manejo da caneta sobre o papel, e para quem lê a ânsia de receber das mãos do carteiro uma carta que seja, abri-la e ficar preso/a às palavras, deixou de ser hábito.
Há exceções que confirmam a regra; a regra são os emails e os “SMS”, que vêm pelo ”ar” e aterram na minha “máquina fotográfica”, que por acaso também faz e recebe telefonemas a qualquer hora, é agenda e calculadora, indica-me o caminho daqui até ali, ou mais além - espécie de faz tudo, "tuga" self-made man; as exceções são os folhetos publicitários, um horror, os envelopes que as Finanças "têm a mania" de nos enviar, a conta da água – coisinhas miúdas, ”sem importância” como sabemos…
E uma cartinha de amor, não? Nãooooooooo!
… É quase impossível recriar “ao vivo” O Carteiro de Pablo Neruda porque a poesia anda arredia dos amores, escritos a tinta e em maiúsculas, que tanto seduziam a bela Beatrice Russo…
São Valentim nos guarde, a quem é de amores intensamente platónicos, ou não…
Sem comentários:
Enviar um comentário