Há dias em que baralho as ideias de tal forma que me obrigo a reflexão mais
ou menos minuciosa, muito ao estilo de um seguidor de Buda…
O mundo, na verdade, não fica de “pernas
para o ar” pelo simples facto de um mortal assumir que em certas horas se
confunde…
Depois do almoço, vou ao café. Enquanto espero pela bica passo a vista pelo
jornal à disposição dos fregueses, leio os desenhos dos títulos, faço pausa
circunstancial nas fotografias, viro as páginas sem atenção aos “classificados”
– entretanto, tenho a chávena à minha frente…
Um dia destes, o jornal ficou como estava, com uma das páginas dos anúncios
aos olhos de quem vê. E li que determinada senhora oferece os seus préstimos
para acalmar o stress dos leitores. Em meia dúzia de linhas apresenta o seu
currículo físico e deixa adivinhar nos três pontos do final do texto prazeres
implícitos - o normal, com o pormenor acrescido de, dizia ela, ter sido
namorada de um futebolista!
No reino da publicidade há palavras “plebeias” que empurram o (possível)
cliente para o consumo de determinado produto; no caso, o facto (?) da referida
dama ter namorado com um fulano que ganha a vida ao chuto (numa bola), acrescenta
mais valia ao “artigo” do anúncio – terá pensado a autora.
Apesar de óbvia, a informação peca pela escassez de pormenores e de um título a condizer:
- “Fulana de tal, ex namorada do futebolista Y, assume-se como prostituta”.
Atualizada a (boa) leitura, direi que me apraz que se tenha dedicado, com assiduidade, a este seu espaço.
ResponderEliminarQuanto a esta crónica (de costumes, poderia dizer), já nada me espanta. Tudo vale para tornar o produto mais chamativo (talvez os fanáticos de futebol!!!). :)
Bjo, amigo