sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Dolce far niente


Um dia de outono cinzento pede o calor da lareira e um dolce far niente
... Posso ler... olhar a tv, clicar o facebook, blogar, alinhavar o lume, bebericar medronheira, mastigar figos secos, pensar, vadiar o espírito (memórias do professor Agostinho da Silva)...
Digo de mim para mim, em silêncio: dia com tempo triste, mas nada chato, ocupo a mente, o corpo pede  descanso, descanso-o - mereço o que tenho neste dolce far niente., (...) deste modo fica mais fácil transformar cada dia da vida em uma pequena mas valiosa obra de arte (...). Pois...
Na falta de Moet Chandon, fico-me pela  medronheira...

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