sexta-feira, 15 de junho de 2018

A arte de furtar

(...) Veio parar-me às mãos uma edição gráfica da Gulbenkian, onde se podem ler alguns textos escritos no Século XVII. Um deles, sem nome de autor, intitula-se "A arte de furtar”. 
Deixo para leitura e  reflexão os títulos que encimam alguns capítulos...
Como para furtar há arte, que é ciência verdadeira”; “Como a arte de furtar é muito nobre”; “Como os maiores ladrões são os que têm por ofício livrar-nos de outros ladrões”; “Como se furta a título de benefício”, etc.
… Assim se prova que há arte de furtar; e que esta seja ciência verdadeira é muito mais fácil de provar, ainda que não tenha escola pública, nem doutores graduados que a ensinem em universidade, como têm as outras ciências...” – anotou o escrevinhador, ilustre desconhecido.
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Resumo da croniqueta publicada em 2009.intitulada: A “crise” de agora e “A arte de Furtar” (Séc. XVII)

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