Todos os anos, por esta
altura, o palacete cor-de-rosa era o porto de abrigo das andorinhas. Depois de
longa viagem, os seus chilreios faziam-nos companhia até ao outono - alegravam-nos, e eu, pessoa de hábitos, era
por elas que sabia da primavera.
A primavera, é sabido, viaja nas
asas das andorinhas…
Este ano, nem um pio: das
andorinhas, nem sinal. Ficam por aí à solta milhões de mosquitos …

Possivelmente, atrasaram -se...
… ou perderam a bússola e foram passar o verão a outras
bandas.
Sem comentários:
Enviar um comentário