quinta-feira, 12 de maio de 2016

Morrer de amor


"...Sempre tinha julgado que morrer de amor não passava de uma liberdade poética.Naquela tarde, de regresso a casa outra vez sem o gato e sem ela, verifiquei que não era só possível morrer, mas que eu próprio, velho e sem ninguém, estava a morrer de amor.
...Mas também me apercebi que era válida a verdade contrária: não teria trocado por nada deste mundo as delícias do meu pesar".
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Gabriel Garcia Márquez
"Memórias das minhas putas tristes

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