Guardo memórias que me chegaram às mãos em momentos de pura casualidade; inconscientemente arrumo-as sem grandes cuidados depois das carícias dos "olhares da alma".
Há “coisas & coisas” que guardo:
- junto e guardo selos do correio e moedas sem a preocupação de as usar como negócio, e guardo fotografias de pessoas e lugares, primeiras edições de jornais e revistas...
- guardo memórias físicas (pequenas pedras que recordam
viagens a sítios encantados, uma ou outra agenda, discos de vinil,
galhardetes…) e outras que “relatam” estórias vividas no meu tempo de rapaz
inseguro e acanhado. Entretanto, fiz-me homem inteiro, “cresci por dentro e por
fora" - aligeirei hábitos e costumes.
Não sou de juntar à toa - em algum tempo da minha existência, (quase) tudo o que juntei e guardei, tem um “sininho que tilinta” quando lhe toco, como uma pequena coleção de nove postais com aguarelas do Alberto de Souza (1880-1961) “…notável aguarelista, ilustrador e desenhador português” (1).
- O “sininho”, quando não se revê em algumas memórias, emudece, é o feitio dele, “sininho” - no "seu entender" são coisas sem merecimento de um “tliiiiiiiiiiimmmm”.
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