![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0gfFNJpv4FpPFeSoFyTUdnyvJtx_HyFL-x0faReoXbEBJaCyThCM9BlXVF2AFI_CB2mDXOdZC3GhGvvyh2dDY7RBuysefB0jL8itbMBVbeg5SBDmY8rohszG-ON2AxmxctNsN9bnxSP1W/s320-rw/IMG_E1890+%25281%2529.jpg)
Esta foi a última carta de amor que o carteiro
deixou na minha caixa do correio – a última, embora persistam os gestos
românticos e fugazes paixonetas silenciosas, logo inconsequentes, sem direito a
cartas de amor de cá para lá, de lá para cá.
Quando
junto a saudade à nostalgia, não é ruim de todo: deixo voar o pensamento, que
se transforma num veloz bumerangue com retorno garantido “à minha mão”, carregado
de memórias…
Ela veio, a tua carta,
(…)
Ela dizia-me as coisas de que eu gosto,
que tu me dizes
(…)
Publicado no diário "Notícias", de Lourenço Marques, em outubro de 1968
Sem comentários:
Enviar um comentário