Não sou de madrugar, deito-me tarde na noite - (quase) sempre fui da noite no exercício da profissão onde labutei décadas de música, de entrevistas e reportagens - criei hábitos que mantenho. Madrugar, sim, quando o ponteiro das horas passa das oito. Depois desço ao rés do chão, trato do pequeno almoço e fico na excelência da companhia da Smooth FM...
Hje, domingo, alterei ligeiramente o horário da (minha) manhã e fui ver passar os "corredores" de BTT que participaram na prova que a Associação Águias do Açor levou a efeito pelos caminhos da minha freguesia. Cedo, muito cedo, abalei para o Urtigal dos meus encantos e por lá fiquei para (mais) um passeio solitário, mas não muito - a "estereofonia" das águas do Alva não deixa ninguém assim, solitário...
Vieram os "corredores", os primeiros em velocidade "supersónica", depois os outros, os que que não cuidam de vitórias - ganhar é chegar ao fim, participar, "ver e olhar" a passagem com deleite. Dizem que pedalar faz bem ao corpo e à alma...
Na área de descanso e abastecimento nem todos os atletas olharam o rio durante a pausa, que era de liberdade total - até para ouvir o Alva, quando salta o caneiro,, primeiro, e depois, serpenteia por entre os seixos de bom tamanho...
Disseram-me que havia três senhoras na prova "BTT AXOR". Uma das damas entendeu que sim, que era tempo de fazer uma pausa - e fez, sorriso rasgado. "Advinhei-lhe" o prazer do momento...
Dizem que pedalar faz bem ao corpo e à alma...
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