terça-feira, 17 de novembro de 2015

Mia Couto - "Mulheres de Cinza" ( ..."onde moram os feitiços")

Tenho à cabeceira  "Mulheres de  Cinza", de Mia Couto - muito mais do que um escritor universal, no meu conceito de, medulamente, o identificar como parte de mim. "Medulamente", sim - é seu o termo com que me honrou, autografando "A Confissão da Leoa", em 2012,  como um dos seus. 
Assim, somos gente dos mesmos lugares...
Mia Couto é  o instantâneo de uma viagem com  este "...primeiro livro de uma trilogia moçambicana". Preto no branco, em "Mulheres de Cinza", regresso a Inhambane, Inharrime, Marracuene...
Mia Couto enfeitiça-me com as palavras. Falta "olhos nos olhos" para confirmar, como diz, que é "... aí que gostam de morar os feitiços".

2 comentários:

  1. Já deixei ali atrás o que representa para mim Mia Couto.
    No face, a sua página: https://www.facebook.com/Mia-Couto-298257536887970/?fref=ts
    (Aqui há dias ouvi-o na televisão a falar das suas últimas obras, com uma simplicidade de que só os grandes são capazes.)

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  2. Um - entre muitos! - que aprecio de forma muito especial. Um telúrico, um Homem que vive a vida até ao âmago, a superfície não o satisfaz.

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