Coja, é a “cidade” mais próximada minha bonita e harmoniosa terra natal– está à “distância das nossas mãos”,como a Lurdes reconhece pelas contantes idas e vindas…
A grande referência de Coja, de quando eu era criança, é a “HAVANEZA” e os aromas a café a puxarem ao (meu) vício, não naquele espaço de tempo, mas anos mais tarde – dias houve em que, pausadamente, saboreava oito, dez, bicas…
- Sinto-me muito bem perto das pessoas com quem tenho afinidades de vária ordem, residentes na “capital” da União de Freguesias de Coja e Barril de Alva.
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O introito desta estória remete-me aos anos setenta, pós África.
A novidade do mapa promove o espaço, o concelho e a região |
Pelas minhas contas, desde 1976, “VICTOCALIS” é uma marca das minhas memórias.
A amizade com o Jorge Calinas deve ter assentado arraiais por essa altura, a ponto de propagandear, fosse lá onde fosse, que o estabelecimento “VICTOCALIS” ficava bem em qualquer metrópole, graças à delicada e agradável atmosfera estética com que o Jorge decorava os seus espaços comerciais.
Eu, que sou dos “vermelhos” nos gostos clubísticos, “aguentei” as nuances dos verdes da “VICTOCALIS” com espírito “desportivo” – o Jorge, além de amigo, era “o dono da bola”!
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades (…)” – escreveu Camões.
Na estória que me trouxe aqui, as vontades (do Jorge) não mudaram:
- Ele, o Jorge, continua a ser o “dono da bola”, com os mesmos “vícios esverdeados”, e eu continuo a defender a tese de que este café "VICTOCALIS” fica bem em qualquer metrópole – tal a delicada e agradável atmosfera estética com que o meu amigo continua a “encenar” os seus espaços comerciais.
Obviamente, permaneço “vermelho” nos gostos clubísticos e amigo do Jorge Calinas.
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