Depois da descolonização, a maioria dos "retornados" manteve-se na região de Lisboa na tentativa de recomeçar uma nova vida.
Alguns profissionais da Comunicação Social de Angola e Moçambique "bateram" à porta dos jornais da época, outros deram vida a novos títulos: "O Retornado", "Notícia", "Tribuna", "Telex", etc - recordo estes por ter participado na "aventura" dos quatro”, além de outras “aventuras” anteriores, como militar e elemento da Ação Psicológica: “A Gazela” (Inhambane), “A Voz do 20” e “Kuambone” (Vila Cabral, Niassa).
Em 1974 residia na cidade de João Belo, Distrito de Gaza, Moçambique, era Gerente Comercial e correspondente regional do jornal “Diário”, de Lourenço Marques.
Regressei a Portugal em 1975, com mulher e filhos, sem fortuna nem emprego - as circunstâncias fizeram de um sujeito que escrevia com algum saber e jeito”... jornalista profissional!
- A “sorte protege os audazes”… quando mestres como Roby Amorim, João Carreira Bom, José Mensurado, Arthur Ligne e outros nos ensinam os segredos de uma apaioxonante profissão, exercida durante mais de vinte anos!
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Na “Tribuna” fui chefe da redação e coordenador de várias secções, uma delas dirigida aos mais novos, intitulada "OLÁ SOBRINHOS", que me deu prazer redobrado por ser pai de três maravilhosas crianças - não é de admirar, pois, que tenha publicado na edição da “Tribuna” de 29 de setembro de 1976 um arranjo fotográfico dos meus filhos, que eram - e continuam a ser, agora em número de cinco! – todo o meu enlevo.
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