segunda-feira, 1 de maio de 2017

Não fez sangue, mas...

Ando preso a uma dúvida sobre o meu relacionamento com os gatos cá de casa. Será que esta “família por adoção”, quando estou longe do ASUS, vai cuscar as notícias?
Hoje, por ser hoje, os animais de companhia, diz a Lei, deixam de ser “coisas”.
Como é que a Banzi “soube”?...
A “tia” Banzi” sempre foi uma sujeitinha muito senhora de si, é verdade, e não admite “parcerias”  nos afetos  - EXIGE os miminhos só para si!
Também é verdade que, quando se enrosca perto de mim, fica num permanente rom-rom, olha  e “diz coisas” - coisas, palavras de gato que não entendo.
Há pouco, tendo eu os dois braços disponíveis, ela ficou do meu lado esquerdo, como sempre, e os gémeos do outro. A Banzi não tardou a mostrar "má cara", e os “sobrinhos” fugiram dos meus cafunés. Depois, como lhe “disse” que isso não abonava a sua postura, perfeitamente egoísta e de má vizinhança, ameaçou com uma mordidela. Não fez sangue, mas deixou marcas na minha mão…
Não consigo fazer-me entender quanto aos meus préstimos ao serviço da comunidade cá de casa, composta por mim, a Banzi, o Tarzan  e o Saguim.
Os gémeos adoram vadiar; a Banzi, lá por  “passar” o tempo todo em rons-rons, não significa que tenha direitos extras, isto é: “fora da lei” da fraternidade e da igualdade em que fui educado…
É aqui que a minha ingenuidade, cá por dentro, faz das suas: sei agora que existem (alguns) gatos que “pensam e agem” como (algumas) pessoas…



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