Tenho quarenta minutos para escolher as palavras com que espero construir esta croniqueta, certamente curta, longa nas pausas não programadas – depende das emoções partilhadas com o mágico (Antoninho) Travadinha que faz “ (…) soar a sua rabeca de forma nunca ouvida (…)”, embalando-me com mornas e coladeras fora de horas.
Quarenta minutos é a soma do “tamanho” das melodias interpretadas
pelo mestre, masterizadas em CD.
Cabo Verde festeja a sua independência e é pelas memórias de
África que caminho nestes quarenta minutos de deliciosas sonoridades: Cesária
Évora, primeiro, agora Travadinha, inigualável, “(…) como só ele sabe tocar (…)”
o seu violin du Cap Vert - palavras de João Freire, ao jeito de
comentário sobre a curta obra discográfica do mágico da rabeca.
Das minhas memórias de África guardo as de Moçambique, ao sabor da irreverência
da juventude...
Só por hoje, sou cabo-verdiano…
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