terça-feira, 15 de julho de 2025

Um "fato novo"



Visitei o histórico de um blog moribundo e recuperei um texto sobre o Urtigal – coisas do meu agrado (tudo o que leio e escrevo sobre o Barril de Alva são “coisas” do meu agrado…).
Na altura, rematei a peça original com uma ideia poética e agora, depois de reler, ponderei se devia acrescentar mais umas linhas no mesmo estilo. Como a inspiração não abunda nesta tarde de terça-feira, pensei experimentar um “fato novo”, semelhante a outros em voga nos tempos de agora: cliquei na IA da Google e colei a tal “coisa do meu agrado”:

Junto da bica água cristalina
à corrente a caminho do Mondego
e faço do olhar mirante da paisagem
- como é belo o Urtigal !
 
“Gentilmente”, pedi a “alguém do outro lado” que completasse o texto. Segundos depois, “ofereceram-me” um poema catita, que segue, com a devida vénia ao “autor”:

Na sombra, junto à bica,
água cristalina escorre,
um murmúrio que me toca,
paz que a alma me socorre.
À corrente do Alva, ligeira,
sigo o curso, em pensamentos,
a caminho do Mondego.
E faço do olhar mirante fiel,
testemunha da beleza infinda
- um doce mel,
onde a vista se deleita e finda.
Ah, como é belo o Urtigal,
com seu verde que irradia,
um recanto quase irreal,
onde a natureza nos guia.

E é isto.
O "fato novo" não foi feito à minha medida... mas "serve-me"! Se o futuro é “isto”… quem sou eu para “contestar”? 

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