António Guterres, um humanista secretário-geral da ONU
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Houve um tempo em que os afazeres profissionais me
aproximaram da cúpula do Partido Socialista. Certa vez, Fausto Correia
(infelizmente “adormecido” no Oriente Eterno), falando de António Guterres, de
quem era particular amigo, acrescentava pormenores às suas qualidades pessoais.
Quando em viagem, dizia Fausto Correia, Guterres preferia a companhia da música
clássica a qualquer outro estilo; e se fosse à conversa com alguém da sua
simpatia, fixava o nome e jamais lhe esquecia o rosto…
Um jantar partidário com o líder socialista
proporcionou palavras de ocasião, seguindo-se conversa mais
longa sobre questões técnicas relacionadas com as
intervenções dos oradores agendados para o serão…
Dois anos passados, num comício realizado no Jardim da
Sereia, em Coimbra, António Guterres aproximou-se do palco, de
forma cordial cumprimentou quem estava por perto com um “boa noite a
todos”, e quando passou por mim estendeu-me a mão:
- Olá, Carlos Ramos, como está ?
Fausto Correia “dixit”…
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