Atravesso um tempo de memórias, umas minhas, outras de ouvir dizer aos "antigos". Nada de preocupante, digo eu que sou sujeito de me amarrar a lembranças com gente dentro, principalmente quando se trata de paixonetas da adolescência, ou então, de ouvir dizer sobre as minhas origens beirãs com sangue judeu, afiançam uns, outros dizem ser boato, árabe talvez...
Nada preocupado com a minha árvore genealógica, recordo a semana que passei em Jerusalém no ano de 1979. Um dos companheiros de viagem, durante a visita ao mercado árabe, teimou que vestisse uma túnica - fiz-lhe a vontade, o vendedor ornamentou-me a preceito, e como eu usava barba inteira, fiquei à semelhança do homem da loja.
- Tal e qual, nariz e tudo - diziam os meus parceiros de viagem. O vendedor sorria, e num inglês "macarrónico" concordou com a opinião dos "tugas" que me acompanhavam. Pois, mas não fez negócio com a túnica...
Aparentemente, esta estória não tem nada a ver com paixonetas, mas tem, aconteceu mesmo, é minha por mérito de uma paixão que, nesse tempo, era "secreta" aos olhos da Imprensa cor de rosa da época.
... Em 1985 nasceu a Ana Rita.
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