A Bola foi o “meu jornal” de eleição durante os anos sessenta e o jornalista Carlos Pinhão espécie de “guru” na arte de “escrever direito por linhas tortas” (refiro-me aos tempos da censura …).
-A Bola foi e continua a ser o “meu jornal”!
Junto a excelência dos textos de Carlos Pinhão ao génio do fotógrafo Nuno Ferrari e, com facilidade, regresso aos anos sessenta, em Lourenço Marques, com memórias importantes da minha adolescência - sempre com a presença da ”Bola” e do “meu Benfica” que, na época dourada daquele tempo, “enfeitiçou” milhões de portugueses graças aos xicuembos do Costa Pereira, do Coluna, do Eusébio, moçambicanos de gema.
Carlos Pinhão “fez de mim” aprendiz da arte de que era mestre – durante trinta anos dei sentido ao prazer da escrita em diversas publicações…
A Bola com as suas reportagens, transformou simpatia em “paixão” pelo Benfica - fui atleta júnior do Sport Lourenço Marques e Benfica…
É por isso que “Sou do Benfica /e isso me envaidece…”
- E sou da “Bola” –“… um clube (jornal) lutador/que na luta com fervor/nunca encontrou rival/neste nosso Portugal…”.
Vida longa ao jornal A Bola.