quinta-feira, 16 de maio de 2024

"...Têm cá uma sorte!..."




Manhã de sábado, na minha amada terra, junto à ponte sobre o Alva.
Há dezenas de viaturas ligeiras estacionadas, estrada acima, autocaravanas em repouso, e mais de duas centenas de pessoas circulam entre os parques de "Lazer", "AIACO" e Área de Serviço para Autocaravanas...
Ando por ali, cumprimento e sou cumprimentado - até por pessoas que nunca vi! Um casal oferece-me arbustos floridos para plantar no Urtigal, mas exige os vasos de volta - fica prometido, assim será...
Cruzo-me com um cidadão, português como eu, trocamos os "bons dias" e os sorrisos e, à saída do cumprimento, deixa-me nas costas uma palmadinha "simpática" com meia dúzia de palavras a acompanhar:
- Ena, "casa cheia" - têm cá uma sorte!...
- Pois, pois, retorqui: "ter sorte" dá imenso trabalho, " amigo"...
O "meu amigo" não se explicou sobre o tempo do verbo: a sorte "era só minha", das equipas de que tenho feito parte, ou do Barril de Alva no seu todo? Calculo que estivesse a referir-se ao último executivo da Junta de freguesia do Barril de Alva, ou ao atual elenco da União das Freguesias de Coja e Barril de Alva. Ou ao Barril de Alva, no seu todo...
"Apenas minha" foi a palmadinha que me deixou nas costas à saída do cumprimento...
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Texto  "facebookiano" publicado  no dia 16 de maio de 2015